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Exame da Translucência Nucal

TRANSLUCÊNCIA NUCAL

 

Quando se inicia uma gestação muitas dúvidas em relação à saúde do bebê começam a surgir. Aguarda-se ansiosamente pela primeira ultrassonografia que muitas vezes é realizada já no terceiro mês de gestação. É nessa época, entre 11 e 14 semanas, que a avaliação do bebê começa a ser feita de forma a esclarecer algumas dúvidas em relação à sua formação e desenvolvimento.

Nesta fase preconiza-se avaliação e medida da translucência nucal (que corresponde a uma área na região posterior na nuca que contém líquido) com o objetivo de detectar os fetos com maior risco de alterações cromossômicas (a mais conhecida é a Síndrome de Down).

Como toda a mulher corre o risco de que seu bebê tenha uma anomalia cromossômica, alguns marcadores são levados em consideração para que esse risco seja considerado maior ou menor em determinada gestante.

A idade materna foi o primeiro marcador associado a um risco aumentado para Síndrome de Down. Quanto maior a idade, maior o risco. Nos anos 90 a introdução da medida da translucência nucal e em 2001 a avaliação do osso nasal aumentaram muito a possibilidade de avaliar esse risco. Hoje em dia outros fatores são utilizados e agregados a esses três marcadores.

Importante salientar que quando algum marcador está alterado, como por exemplo, a translucência nucal, o risco aumenta, mas isso não significa que o bebê seja portador de alguma síndrome; bebês normais também podem ter translucência nucal alterada.

Dra Cristina Silveira Soncini Buratto

Ginecologista-Obstetra e habilitada em Medicina Fetal.

 
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